quinta-feira, 26 de abril de 2012

Condo X Appartement

Condominium ou appartement, qu'elle est la différence entre les deux?

Na verdade é a mesma coisa e nao é. O apartamento normalmente é alugado. Se você diz que mora em um apartamento, aqui no Québec significa que você é um locatário. Normalemente, eles sao construídos de madeira e possuem uma isolaçao sonora baixa.

O condominium, vulgo condo, é um apartamento que pertence à pessoa. Normalmente é construído de concreto e de materiais mais insonorizantes e resistentes. Se você diz que mora em um condo, significa que ele é seu, a menos que você diga que você aluga um condo.

Sim, há condos para alugar, só que sao muitos mais caros que os apartamentos, mas como eles mesmos dizem, a finition deles é melhor.

domingo, 15 de abril de 2012

Não Se Transforme Num Caminhão de Lixo

Pra quem acha que a emigraçao resolve tudo, vou colocar um texto abaixo para reflexao. Este post é retirado do blog Flowers on the Balcony de um amigo. Quem o ler, vai entender o que eu quero dizer com isso.

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Não Se Transforme Num Caminhão de Lixo

Ao contrário de muita gente, uma das coisas que mais aprecio é receber mensagens e pensamentos positivos por e-mail. Apesar da dificuldade em conseguir tempo para lê-las com a devida atenção, procuro sempre guardá-las e revisá-las quando os afazeres diários o permitem, já que quase sempre consigo encontrar alguma coisa que valha a leitura em meio a correntes e piadinhas que nem sempre agregam muito. Vez por outra acabo encontrando uma verdadeira pérola, que me faz pensar e refletir sobre minhas atitudes e me serve de inspiração para melhorar minha postura para com a vida.
Uns tempos atrás recebi uma estorinha bem interessante, que exemplifica muito bem o que acontece conosco no dia a dia, conforme interagimos com as pessoas a nossa volta. Chamava-se “A Lei do Caminhão de Lixo” e como em outras ocasiões, procurarei reproduzi-la aqui em livre adaptação.

A estória conta que um executivo que acabava de chegar ao seu destino após um longo voo, toma um taxi em direção ao seu hotel. O taxista após receber as instruções e endereço do hotel começa sua jornada tranquila e calmamente, quando de repente é abruptamente fechado por outro carro e por um milagre consegue frear e evitar um acidente. O motorista do outro carro, apesar de ter feito a manobra indevida, ainda sentiu-se no direito de parar o carro, abrir sua janela e gritar todo tipo de ofensas ao taxista. Para a total surpresa do executivo, o taxista reagiu de maneira bastante calma e equilibrada, fazendo um sinal de positivo ao motorista infrator, sorriu e seguiu seu caminho sem reclamar ou devolver as ofensas.

Ainda um pouco atordoado com aquela situação, o executivo, acostumado que era a não “deixar barato” nenhuma situação que o desafiasse ou lhe parecesse ofensiva, resolveu questionar o taxista, indignado que estava com sua passividade perante o ocorrido. Então disse:

- Meu amigo, aquele idiota quase nos manda para o hospital. Quase destrói seu carro. Você estava na sua faixa andando na velocidade permitida, ou seja, fazendo tudo corretamente. Como pode aceitar que ele ainda por cima te ofenda sem sequer responder? Você estaria no seu direito. Por que se deixou ofender deste jeito sem reagir?

O taxista mais uma vez sorriu, olhou no espelho retrovisor para que pudesse ver o executivo e sua reação e respondeu:

- Porque ele era um caminhão de lixo, “doutor”.

Confuso com a resposta, o executivo olhou adiante buscando encontrar o outro carro, que a esta altura já havia partido em outra direção. Ele estava seguro de que não se tratava de um caminhão de lixo. Rindo-se da esperada reação do executivo o taxista então explicou:

- Não estou falando do carro, mas do motorista. Ele sim é o verdadeiro caminhão de lixo. E como ele,
existe muita gente por ai que anda para baixo e para cima carregando um monte de lixo, cheias de frustrações, traumas, desapontamento. Comem mal, bebem o que não devem, assistem programas de TV que alimentam o ódio e a inveja. Tomam para si o lixo alheio, aceitando e respondendo a todo tipo de provocação ou ofensa. Com isso se convertem em verdadeiros caminhões lotados de lixo, procurando um lugar, ou alguém para descarregar. Esse por exemplo estava louco para descarregar seu lixo em mim, mas não lhe dei permissão para isso. Se eu houvesse me deixado contagiar por ele, teria aceitado seu lixo e teria estragado o resto do meu dia e estaria procurando outro pobre coitado qualquer para despejar o meu lixo. E muitas vezes acabamos por repassar esse lixo todo para as pessoas que amamos como nossa esposa, nossos filhos, nossos amigos e eles não têm nada a ver com isso.

A essa altura, o executivo já começava a pensar sobre seu sempre mal humorado chefe e das inúmeras vezes em que chegou em casa mal humorado e irritado, com pouca paciência com sua própria família.

O taxista continuou:

- “Dr”, tem gente por ai com tanto lixo que é ate perigoso. Já imaginou se aquele cidadão tem uma arma no carro e eu respondo as ofensas? O que será que poderia acontecer?
Mais uma vez o Executivo foi obrigado a concordar, pois se lembrou de alguns casos de discussões de trânsito que não haviam terminado muito bem.
Finalizando, o taxista disse:

- Sabe o que é Dr, a gente acaba achando que a coisa é pessoal, sabe? “Ah, ele cortou a minha frente”, “ele me ofendeu”, pensando que o problema é com a gente. Na verdade o problema é todo com ele. Ele é que está carregado de coisa ruim e está apenas tentando descarregar isso na primeira oportunidade. Se me permite um conselho, quando isso acontecer com o “Sr”, respira fundo, mantenha sua calma, lembra que a coisa não é com você, é com ele, e siga em frente. Deixa o caminhão de lixo passar e levar com ele suas coisas ruins. Assim o “Sr” não leva esse lixo todo para outras pessoas e principalmente para as que o “Sr” mais ama. Não deixa esses lixeiros ambulantes estragarem o seu dia e o dia destas pessoas. A vida é muito curta, sabe “Dr”. Não vale a pena estragá-la vivendo como um caminhão de lixo. No fundo eu tenho até pena sabe? Eu até torço para que ele encontre a paz e rezo por ele.

O taxista continuou falando, contando casos e mais casos de “caminhões de lixo” que haviam cruzado seu caminho de uma maneira ou de outra, mas o executivo já não o ouvia mais. Aquele pequeno exemplo de sabedoria o havia levado para longe e o havia feito pensar sobre sua própria postura para com situações similares. Pensou sobre seu comportamento agressivo e de não deixar passar nada de ninguém. Lembrou-se de quantas vezes havia levado o lixo alheio para casa e arruinado diversas noites com sua família, discutindo por futilidades com sua esposa, sendo impaciente com os filhos e mesmo consigo próprio, fumando um cigarro a mais ou bebendo aqueles “dois dedos” de uísque para poder relaxar, apenas aumentando a quantidade de lixo que colocava para dentro de si.

O executivo então se sentiu culpado por um instante por seus comportamentos. Tentando fugir deste incomodo sentimento, pegou uma revista que estava no banco de trás do taxi, abrindo-a aleatoriamente. Ao ler o título do artigo sentiu um arrepio e viu que não escaparia tão fácil de uma necessária reflexão, pois este dizia: “Você não pode controlar as coisas que a vida traz a você, mas pode controlar a forma como você reage a elas”.

O executivo fechou então a revista e passou a pensar na vida e o quanto precisava melhorar a forma como reagia ao mundo a sua volta. Quando menos se deu conta, viu que o taxi estacionava em frente ao seu hotel. Pagou o taxista com uma polpuda gorjeta e o agradeceu pelos ensinamentos. Naquele dia ele havia decidido dar início a um processo de mudança e procuraria não mais levar consigo o lixo alheio e principalmente, decidiu que não mais seria um “caminhão de lixo” para ninguém. Principalmente para sua família.

Ao refletirmos sobre este pequeno exemplo de sabedoria popular que roda por ai por nossos e-mails, é impossível deixar de pensar em frases do tipo “não faça aos outros aquilo que você não quer que façam a você”, “você recebe dos outros o que você dá” ou “tudo o que vai, volta”. O fato é que o que você tem na vida é justamente um reflexo daquilo que você leva aos outros. Se levarmos amor, paciência, compreensão e sorrisos, certamente receberemos tudo isso de volta. Mas se levarmos ódio, irritação, inveja, intolerância, cara fechada, isso tudo voltará para nós na mesma medida ou pior.

Porém, sempre existirão aqueles “caminhões de lixo” que nos trarão suas atitudes e mensagens negativas independente de qualquer coisa. É com esses infelizes (pois é isso que são) que temos que ter mais força em nosso propósito, para isolar suas energias de baixa vibração e não nos deixar contagiar. Temos que manter nosso centro e quebrar sua energia ruim, pois passar esse lixo adiante em nada ajuda a melhorar o mundo. Temos que criar um novo hábito de higiene diária, limpando-nos internamente. Da mesma maneira que tomamos banho todos os dias lavando nossos corpos por fora, devemos refletir sobre nossas sujeiras internas e limpá-las. Pensar sobre aqueles sentimentos e pensamentos ruins, que muitas vezes cultivamos sem querer, ou mesmo intencionalmente e que nos transformam em lixeiros emocionais. Esses mesmos lixos emocionais, que muitas vezes são responsáveis por desequilíbrios de saúde e doenças que nos levam ao sofrimento e a dor física.

Devemos também estar cientes daquilo que damos permissão para entrar em nossos corpos e nossas mentes. Também existe muito lixo nas TVs, internet, videogames, cinema e todo tipo de mídia. Vale a pena também cuidar de nossos alimentos e principalmente da ingestão de bebidas alcoólicas e uso de drogas que, pelo próprio nome, são danosas aos nossos organismos. Ao permitirmos a entrada de todo esse lixo em nossas mentes e corpos, torna-se quase que inevitável que passemos isso adiante.

A proposta de hoje é que busquemos interromper estas correntes negativas. Sejamos o ponto em que elas se quebram. Não passemos para frente o lixo alheio e tratemos de limpar os nossos próprios lixos emocionais. Pois pense bem. A alternativa é virar caminhão de lixo. E imagino que você não queira isso para você, não é mesmo?

Boa semana para todos.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Erros comuns em francês (que brasileiros cometem)

Fotos
O senhor poderia tirar uma foto nossa?
O senhor poderia tirar duas fotos nossas?

Em francês, deve-se dizer:
Pourriez-vous nous prendre en photo?
Pourriez-vous nous prendre en photo à deux reprises (ou deux fois)?

Em  traduçao literal, a expressao é:
O senhor poderia nos pegar em foto?
O senhor poderia nos pegar em foto duas vezes?

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Aprender
Aprender quer dizer tomar ciência, tomar conhecimento, logo:

J'ai appris aujourd'hui que le processus d'immigration est devenu plus compliqué.
Tomei conhecimento hoje que o processo de imigraçao se tornou mais complicado.

E nao:
Aprendi hoje que o processo de imigraçao se tornou mais complicado.

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Entrevista
Em português, dizemos:
Eu fiz uma entrevista.

Em francês, usa-se o passé composé com o « avoir » para isto, entao temos:
J'ai passé une entrevue.
E nao: Je suis passé une entrevue.

domingo, 1 de abril de 2012

L'ancienne Lorette, uma cidade dentro de outra

No inicio da década de 2000, Québec se limitava ao Arrondissement "La cité" praticamente. Sainte-Foy, Limoilou, entre outras, eram cidades independentes. Por isso, alguém teve a brilhante ideia da fusao. Na qual poder-se-ia economizar dinheiro público, fusionando cidades pequenas que eram praticamente "coladas".

Tudo funcionou muito bem, à exceçao de L'ancienne Lorette. Por um motivo que eu ignoro, houve um segundo referendo e a cidade decidiu desfusionar-se. Estranho, mas aconteceu.

Se você observar com atençao o mapa da cidade de Québec, poderá notar uma área cinza perto do aeroporto. Este "buraco" no mapa é l'Ancienne Lorette.